Você já deve ter, em algum momento da vida, se comparado com alguém que aparentemente estava em uma situação melhor que a sua.
Aqui já adianto uma coisa: fazer isso uma vez ou outra pode até ser corriqueiro, comum. Espelhamos nossa vida na do outro na tentativa de entender como estamos ou o que estamos fazendo com a nossa existência.
Mas não é desse tipo de comparação que quero falar.
Quero abordar a comparação que é autodestrutiva, sabotadora e injusta. Aquela que mina sua autoestima, fazendo com que você deixe de gostar de si mesmo e passe a viver em função de ideais externos, muitas vezes inatingíveis. Esse hábito reforça uma imagem distorcida de si mesmo, na qual você se vê como inferior, sem valor ou repleto de defeitos.
Mas como parar com isso? Aqui vão 3 passos que podem te ajudar nessa jornada:
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Comece parando de colocar na mesma balança o seu todo e a parte de alguém, como se fossem pesos iguais.Não são. O seu todo tem dor, sofrimento, falhas, traumas, tédio etc. (sim, nessa hora você só vai ver coisas ruins); a parte do outro que você vai comparar com a sua vida é justamente aquela que supostamente tem sucesso, alegria, vitórias e vantagens. Ou seja, você vai sair perdendo por comparar uma vida real com uma ilusão.
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Toda vez que pensamentos de comparação surgirem, acrescente um outro pensamento: “Qual o propósito de me maltratar deste jeito?”. Mesmo que a resposta não venha de imediato, tente se esforçar para responder e, nesse percurso, perceba se você não se acostumou a se tratar desse jeito a ponto de não conseguir parar ou agir de outra forma.
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Aprenda a ter autocompaixão. Não é mais um blá-blá-blá que está na moda, é algo sério e necessário para quem precisa aprender a parar com a comparação constante. A prática envolve tratar-se com gentileza em momentos de fracasso ou sofrimento, evitando trazer a vida do outro como exemplo toda vez que isso acontece — isso não te ajudará em nada.
As coisas que acontecem com as outras pessoas precisam sair do seu foco, para que você comece a se concentrar na sua própria existência, mesmo que ela tenha vulnerabilidades, pois acredite: todas têm